Ao falarmos de
medo, algumas considerações se fazem necessárias a priori, categorizando o medo
como uma emoção e a emoção é um estado do corpo, o que uma pessoa sente
relaciona-se a eventos dos três sistemas nervosos (interoceptivo,
proprioceptivo e exteroceptivo), segundo o psicólogo americano Skinner os
sentimentos e os comportamentos são ambos causados por histórias genéticas e
ambientais em conjunto com a situação presente.
Porém o medo
não é só uma resposta das glândulas e dos músculos lisos, mas também uma
possibilidade reduzida de movimento em direção ao objeto temido e uma alta
probabilidade de afastamento dele, ou seja, diante de um contexto coercitivo,
há uma tendência natural de fugirmos (quando o evento aversivo está presente)
ou de esquivarmos (quando o evento aversivo não está presente, mas o evitamos)
e a isso podemos chamar de MEDO.
O trabalho
pioneiro de Darwin constituiu uma das primeiras fontes de informação sobre as
emoções dentro da perspectiva evolucionista. Foram descritas reações de medo, choro, dor, ansiedade, mau humor, horror, raiva,
dentre outras, considerando suas origens evolucionárias em relação a sua
utilidade biológica. Darwin descreveu as topografias e as reações respondentes
nas quais as emoções são expressas. Reações de fuga ou luta, provenientes do
medo, por exemplo, tinham a função de salvar as vidas de muitos animais na
historia da evolução, assim, sobretudo o medo é um comportamento defensivo
diante de algo que causa estranheza.
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