sábado, 21 de junho de 2014

Apenas eu

Há algum tempo havia escrito, mas só agora encontro coragem para publicar algumas reflexões poéticas...

Uma esperança

De repente do sonho se fez pesadelo
Do dia ensolarado
Uma noite tenebrosa

Da imensidão do amor
Apenas sofrimento, angustia e rancor
De repente do sim houve o não.

Como pode não haver paixão?
Se aqui você é eterno?
Se lhe tenho em meus encantos
Se à noite me procura
Se de dia me atormenta
Se te resta compaixão
Cruze a longa estrada
Diga-me que ainda sente
Vire-se e me de o ultimo beijo.

A dor


Dor, dor e dor.
Quanta dor a gritar no meu peito de dor
Sangra-me por todos os poros
A dor é insana é irracional
A dor é cruel, a dor não respeita.
Mil facas a penetrar no meu peito a gemer
Sonho? Realidade? Castigo?
Esvaziou-se a beleza que havia em mim
Secou o que era florido
Fez-se de choro o que era risos
É só desespero, é só angustia.
É apenas dor
Sinto, choro...Sofro!

Incoerência


Sou mulher
Criatura inconstante
Sou menina
Sou amante
Sou a que muitos desejam
Sou a que muitos renegam
A que chora sozinha
Na vasta noite sombria
Sofro e talvez goste
Amo e também nego
E sinto a cada madrugada
A dor e o alivio
De ser instintivamente
O tudo e o nada
Mascaro a dor
Controlo a emoção
E sinto na poesia
A digna expressão. 

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